27/01/2009

Mudança


Por motivos de força maior deixarei meu blog as moscas de novo.
Motivo:
mudança...
Passei o dia encaixotando coisas e ainda faltam outras tantas... amanhã já estarei no apto novo, porem sem internet até o pessoal da net resolver ir lá... quando será?
Já aproveito pra avisar q até a Brasil telecom aparecer só me encontraram no cel...
Ou seja, quase incomunivável.
Até...

24/01/2009

Um diário dolorido

Cara, esse texto rola na net a um tempão, ninguém sabe ao certo quem é a autora, só sei q acho ele ilário e como minha depiladora comentou comigo sobre ele esses dias acabei indo procurar ele pra passar pra ela q n tinha lido ainda mais tava curiosa e já que o encontrei de novo passo as minhas amigas e amigos e acompanham meu blog.
Fiquem a vontade pra comentar....

“Tenta sim. Vai ficar lindo.”

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às… Deixa eu ver…13h?
- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?
- É… é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né? Ela riu. Que situação.

E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca.

Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você? Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”.

Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. “Me leva daqui, Deus, me teletransporta”. Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim… sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos?

E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha.

E então, piora. A bruaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda…
- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar… namorar… eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada."


kkkkkkkkkkkkkkk não sei quanto a vcs mas acho q mulher sofre de mais... mas vai perguntar pra alguma com um mínimo de bom senso, higiene e bom gosto se ela deixa de fazer...

é claro q dizem q as europeias as americanas não gostam muito dessa depilação brasileira... pior pra elas e pros namorados delas... hauhuahuahuahau

meninas beijoooooooooo e na hora de sofrer com a depilação lembrem desse texto e deem boas risadas.

18/01/2009


E foi assim, tudo começou pelas mãos de uma Bahiana. "Que o cavalo de São Jorge traga tudo o que você precisa, que esse ano seu coração se prepare para o que será o grande amor da sua vida."
Palavras da Bahiana e quem sou eu pra discordar.
Sim fui visitar a casa de cultura Jorge Amado e fui abençoada e benzida por uma Bahiana, além da frase que ela me disse acima citada ela também me disse que por enquanto ainda terei de aturar falsidade e pentelice, mas que está no fim. Me disse para escrever na areia tudo de ruim que me aconteceu e que eu pedisse para Iemanja e para a Lua cheia que estava chegando iluminar meus caminhos. Me disse ainda que minha estrela tem um brilho único e que ela brilha cada dia mais.
Dentre tantas coisas que ela me disse me marcou ainda o fato dela dizer que aquela que tanto me ajudou já me apunhalou mas que eu não me assuste pois e tudo de ruim que já passei foi para crescer e ver o quanto eu sou muito maior que isso.
E assim foi minha primeira tarde em Ilheus. Uma tarde de muita cultura e tradições, bençãos e inovações.

Quem for a Ilheus não deixe de conhecer a casa de cultura Jorge Amado, a Catedral de São Sebastião, o Versuvio, o Bataclan e a casa dos Artistas e não tenha pressa, assista ao artista local contar a história de Ilheus e também a incenação de Gabriela no Versuvio.

E quem disse que Bahia é só mar?
Respirei mar, Bebi cultura e comi história.
Mais detalhes no futuro.

17/01/2009

Ilheus

Alguns dizem que demorou, meu irmão disse que foi até rápido de mais e eu? Bem eu sei que apesar das saudades eu queria e muito ter ficado mais.
Lugar como podem ver na foto é um paraiso. (Alias a foto é na praia do Itacarezinho em Itacaré, pra mim a mais linda).
Por mais que a vontade de ficar lá é grande eu vim, vim pq minha saudade de alguns seres que abitam meu coração é muito grande.
Aqui colocarei algumas fotos e contarei-lhes algumas peculiaridades dessas minhas ferias no paraiso.
Só adianto que me apaixonei... alias não foi só eu o Victor também. Eu me apaixonei por Nacib e ele pela Sereia, mas tinha uma senhora lá apaixonada nele... futuramente contarei mais sobre isso.
Por agora, vou descansar... afinal ainda tô podendo seguir os mandamentos do Bahiano....
Beijooooooooo

04/01/2009

Ilheus ai vou eu.


Agora que eu tinha resovido dar cara nova ao blog que iria retirar algumas frescurinhas a tempo me incomodam e que iria postar mais por aqui... Agora que o blog ia pra frente, estou indo pra Ilheus.
A pergunta que não quer calar... Mas vc vai do nada?
Sim vou. Eu não ia, mas falei tanto no ouvido da minha irmã que ela conseguiu vaga na casa que ela vai ficar pra mim também. Lamentavelmente o falatorio não resolveu a questão da grana e lá vai eu de novo atacar a poupança, mas vou finalmente conhecer o mar.
Sim, triste eu sei, mas não conheço o mar, porem isso está com os dias contados.
Aproveito e afogo por lá tudo que precisa ser afogado, isso inclui a falsidade que tenho aturado de pessoas que até então eu não sabia que eram falsas e de outras tantas que eu já sabia.
Voltarei outra, sem essas magoas pois deixarei lá. Mas tem outra coisa que vai mais volta comigo... o carinho que sinto por algumas amigas que tenho e que sei que são de verdade.
Bom deixa eu ir pq pego e estrada agorinha... e a não ser que aconteça um milagre... até a volta pra vcs.

Video Montagem by: Larissa "Seu Nome- Luiza Posse"

03/01/2009

SER UM ANJO



Queria ser um anjo...Ser o anjo que vela, o
anjo que guarda,
o anjo que protege...
Quebrar todas as barreiras elementares e
ser apenas
...um anjo.
Mas não é permitido a um anjo, amar
uma única pessoa, seu amor não pode
ser exclusivo, seu a
mor deve ser extensivo.
Não é permitido a um anjo chorar por
todas as pessoas..
.seu pranto é exclusivo,
suas lágrimas devem regar uma por vez,
as flores que bro
tam em cada alma.

Que anjo posso ser?
Que amor po
derei dar?
Que olhos irã
o me ver?
A quem irei amar?

Queria realmente ser um anjo, ter a
bondade nas faces, a sabedoria no olhar,
saber sorrir, saber
confortar...saber
entender os aflitos
, saber ensinar.
Ir ao encontro de t
odos e, a todos amar...
Queria realmente ser um anjo...sorrir ao
ver a ventura do vencedor, se emocionar
com o desespero do perdedor.
Beijar a face daquele que suplica e
aplacar a raiva do inimigo cruel.
Por fim, queria realmente
ser um anjo e
poder quebrar todas as regras celestiais,
sentir o amor único, e exclusivo, e chorar
por todos os demais.
Queria somente ser, um anjo...
que ama você...e nada mais.

(Desconheço o Autor)

02/01/2009

Faxina.


ou falar de faxina, mais não de uma faxina de casa pura e simples, mas uma faxina na alma.

É claro q ela começou com uma faxina no meu quarto e vou falar tá difícil de acabar. Passei a tarde e a noite arrumando gavetas e organizando papeis. Como sou uma pessoa que se desfaz fácil das coisas eu nem tinha muita coisa guardada... Até parece q sou assim. Joguei fora papeis de 10 anos atrás e reencontrei tanta coisa.

E foi assim faxinando e jogando coisas velhas foras que estou faxinando e jogando sentimentos velhos fora. Mas não pense que sai jogando tudo fora, claro que não. Assim como alguns papeis, alguns sentimentos permanecerão comigo. Encontrei cartas de quase dez anos atrás de amigas que até hoje são meu tesouro, reencontrei meus escritos e confidencias que me fizeram ver como a vida da tantas voltas. Até relatos meu de meus sentimentos a dois, três anos atrás me fizeram ver pelo que já passei e o quão forte eu sou.

Resultado de toda essa arrumação nas gavetas e na alma foi que estou mais forte do que nunca e também mais calma e agora, assim como minhas gavetas que ficaram vazias, meu coração e minha alma também estão mais vazios, pois assim poderei enche-los com novos sentimentos e emoções.

Que esses assim como os novos papeis venham no tempo certa da maneira correta para que assim eu escreva mais um capitulo de minha vida, para que na próxima faxina eu descubra que sempre fui forte e relembre o quão Larissa eu sou.

Beijo, vou nessa preciso dormir que amanha é outro dia de limpeza, no quarto e na alma.

01/01/2009

SILÊNCIO


"As palavras são de prata mais o silêncio, ah o silêncio, o silêncio é de ouro cravejado de diamantes, rubis e esmeraldas."

Me deu uma grande vontade de responder o que a alguns dias vem me incomodado, falar, vomitar tudo que está engasgado na minha garganta, mas me lembro do ditado acima que eu modifiquei um pouco pra demonstrar o valor do silêncio.

Vi recentemente uma pessoa hoje não mais tão próxima de mim, se arrepender tanto de ter falado de mais. Se bem que no caso espécifico o cidadão se arrependeu também das atitudes e é por essas e outras que prefiro não responder e ficar calada, mesmo quando as vezes ficar calada me prejudica um pouco.

Mas uma coisa eu preciso dizer... a falsidade me cansa, me enjoa, e enfurece, me deixa triste e me faz mal.

E pra falar a verdade to suportando a tempo de mais isso tudo.

E pra fechar o posto do silêncio onde eu falo até de mais, uma frase:

"A confiança é de cristal, frágil e valiosa, uma vez em pedaços não há cola que cole e ela se torna mais desvalorizada que as ações da avestruz master."

Feliz Ano Novo



Ano Novo, tempo de mudar, de fazer diferente e fazer a diferença.
Tempo de deixar medos e receios pra trás, assim como tudo de ruim que já aconteceu.
Tempo de esquecer o que passou viver o agora e deixar que o futuro chegue no momento certo.
Tempo de deixar a coragem fluir e encarar tudo que a vida lhe trouxer como uma criança encara um brinquedo novo e desconhecido, com um sorriso no rosto, uma curiosidade de saber no que vai dar e a esperança de que tudo de certo e se não der, manter o sorriso no rosto e esperar pelo próximo presente da vida, com orgulho, dignidade e respeito sem nunca deixar o tempo passar, sem nunca agredir por ego, sem nunca semear a discórdia, mas sempre distribuir amor e carinho.
Que em dois mil e nove, as pessoas respeitem mais as outras, e que não tenham medo do desconhecido, pois ele foi feito para ser desvendado.
Nesse novo ano que hoje se inicia, os homens possam entender de uma vez que em todos os sentidos da vida, não importa a quantidade e sim a qualidade. Que o que importa não é o quanto vc tem, o quanto conquistou, mas se o que conseguiu valeu à pena e o tempo gasto ou foi puramente para passar o tempo?
Um ano cheio de paz, amor, tranqüilidade, saúde, dinheiro, trabalho, amigos verdadeiros, e paixão, pois ela é que da o tempero da vida.